sábado, 11 de julho de 2009
Biblioteca Móvel da Turma da Mônica
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Peter Bagge em noite de exposição, autógrafo e música
Incêndio destroi boa parte do acervo da Mauricio de Sousa Produções
quinta-feira, 9 de julho de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Promoção Asfixia + GHQ no ar
Quihoma e seus desenhos maravilhosos
terça-feira, 7 de julho de 2009
SPEED RACER EM QUADRINHOS NO BRASIL!
A NewPOP Editora traz ao Brasil a série original de mangás do clássico Speed Racer. A máxima criação de Tatsuo Yoshida virá dentro de uma caixa para colecionador em tiragem limitada.
Quem nunca gostou de desenhos animados quando criança? Ou mesmo depois de crescido? Aqueles que tiveram o privilégio de desfrutar sua infância nos anos 70 com certeza sentaram no sofá para ver as emocionantes corridas de Speed Racer no programa do Capitão Aza. Ou mesmo nas décadas seguintes através da televisão ou pelos DVDs.
E é com muito orgulho que a NewPOP Editora anuncia mais uma grande novidade. Recheada de aventuras que levarão o leitor dos montes mais altos até profundos desfiladeiros, do deserto mais árido até os mais monstruosos vulcões. Sim, o mangá original de Speed Racer será, pela primeira vez, lançado aqui no Brasil, na íntegra.
Repleta de histórias divertidas com muita ação e velocidade, em que veremos o audaz protagonista Speed Racer no controle de seu carro Mach-5 enfrentando diversos inimigos, desvendando grandes mistérios e, como se não bastasse, com o sonho de se tornar o melhor piloto do mundo. Durante seus inúmeros desafios, Speed terá a ajuda de sua corajosa namorada Trixie, de seu irmão atrapalhado Gorducho com o macaquinho Zequinha, de Pops Racer – seu enérgico pai e do misterioso Corredor X, no controle do carro número 9, o Shooting Star.
Speed Racer – Mach Go Go Go virá para agradar público de todas as idades: desde crianças, pelas suas aventuras repletas de emoções e com grande toque de humor, até adultos que procuram nostalgia podendo ter em mãos a história que deu origem a um dos mais famosos desenhos animados já produzidos.
Entre no cockpit com Speed, ouça o barulho do motor e o balançar do carro, imagine o som dos macacos hidráulicos que fazem o Mach 5 pular grandes alturas e relembre suas grandes corridas. Ou então, caso não seja familiarizado com o desenho animado, conheça um dos maiores corredores que o mundo do entretenimento já viu.
Apertem os cintos, pois Speed Racer está vindo com a NewPOP Editora.
A origem...
Originalmente chamada Mach Go Go Go, a série enfocava as aventuras do jovem Go Mifune (batizado assim em homenagem ao então mega-astro Toshiro Mifune, que, no mesmo ano do lançamento da série, interpretava o personagem Izo Yamura no filme Grand Prix, de John Frankenheimer, sobre os bastidores do automobilismo). A fórmula era simples e misturava corrida e aventura, sob influência dos filmes de James Bond e, como bom quadrinho japonês de sucesso, não tardou a ganhar as telas de televisão: em 2 de Abril de 1967, começou a ser exibida sua série animada, que teria 52 episódios – e faria história no Japão e no resto do mundo, onde foi rebatizado pelo inesquecível nome de Speed Racer.
SPEED RACER – Mach Go Go Go VOLUME 1 Autor: Tatsuo Yoshida ISBN: 978-85-60647-21-7 Formato: 14,92 x 20,95 – 296 páginas, 1 x 1 cor em off set 90g (contém páginas coloridas) - Capa Cartonada com orelhas
| SPEED RACER – Mach Go Go Go VOLUME 2 Autor: Tatsuo Yoshida ISBN: 978-85-60647-22-4 Formato: 14,92 x 20,95 – 328 páginas, 1 x 1 cor em off set 90g (contém páginas coloridas) - Capa Cartonada com orelhas
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SPEED RACER – Mach Go Go Go COMPLETO Caixa limitada contendo os dois volumes completos do mangá Speed Racer – Mach GoGoGo – 624 páginas R$ 60,00
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segunda-feira, 6 de julho de 2009
domingo, 5 de julho de 2009
Um macaco que não quer banana
Gene Luen Yang é quadrinista, mas ganha a vida como professor de ciência da computação numa escola católica da Califórnia.
Ele não imaginava que sua modesta graphic novel, que foi originalmente concebida para ser uma webcomic (HQ publicada na internet), em 2006, fosse fazer tanto sucesso de público e crítica, chegando a ganhar o prêmio Michael L. Printz de Literatura Juvenil, e concorrer ao National Book Award.
A graphic novel que fez Yang entrar para o seleto grupo de quadrinistas que já ganharam prêmios literários, como Art Spielgman e Neil Gaiman, é O Chinês Americano, editada pela Quadrinhos na Cia (240 páginas, colorida, R$ 47,50).
Yang nos apresenta três narrativas, as quais tem como ponto comum o fato de todos os protagonistas sentirem-se estranhos no ninho, procurando alguma forma de alterar a sua aparência e comportamento para se enquadrarem nos grupos aos quais desejam pertencer.
A primeira história evoca a lenda chinesa do Rei Macaco, que apesar de ter aprendido as arte do Kung Fu e conquistado todos os macacos do mundo, não era aceito como um igual nos céus. Isso faz com que ele medite e treine com afinco até conseguir deixar de ser um símio para tornar-se um humano com feições simiescas.
A história seguinte é protagonizada por Jin Wang, um imigrante chinês que é rejeitado por todos na sua nova escola americana. Ainda criança, o seu maior sonho é ser um Transformer. Durante todo o ensino fundamental e médio, Jin tenta se enturmar e faz apenas dois amigos, um deles é outro chinês, Wei-Chen. Porém, quando se apaixona por Amélia Harris, sua necessidade de deixar de ser um peixe fora d´água chega ao extremo, e a primeira providência que ele toma é mudar o visual, fazendo com que o seu cabelo fique igual ao de um dos rapazes da sua classe.
Na última história, vemos Danny, um rapaz branco, cujos pais são imigrantes chineses, e que todo ano recebe a visita de Chin-Kee. O grande problema de Danny reside no fato de que o primo Chin-Kee incorpora todos os estereótipos chineses, envergonhando-o na frente dos amigos, o que termina fazendo com que ele precise mudar de escola diversas vezes e não estabeleça laços de amizade mais fortes.
Em um determinado ponto, todas essas histórias se mostram, na verdade, como sendo uma só.
Yang amarra muito bem o roteiro, não deixando pontas soltas, e o momento da “fusão” é totalmente verossímil.
A grande lição de moral de O Chinês Americano é provar que a gente pode se adaptar a esse mundo de seres estranhos, mantendo a nossa essência intacta.
Texto publicado no Asfixia, dia 05 de junho de 2009.